terça-feira, 8 de maio de 2007

História sem fim

O despertar da Natureza.
É impossível ficar indiferente à sua grandeza: em tudo o que nos rodeia, em tudo o que fomos, somos e que um dia seremos.
Com ela, os Quatro Elementos: Água, Fogo, Ar e Terra. Juntos completam-se em perfeita harmonia. Tudo o que o Homem recém-nascido para uma nova vida necessita para poder ultrapassar a sua condição.
Passam dias, meses, anos seguidos, em que o Homem convive com o que a Natureza e os Quatro Elementos lhe proporcionam, em perfeito equilíbro...
... a sua condição humana de eterna insatisfação rapidamente o consome, ficando exposto às duas vozes antagónicas do seu pensamento: dum lado, a Inconsciência; do outro, a Consciência.
Aliciado pelo discurso de uma evolução sem paralelo, o Homem cede terreno à sua Inconsciência, manifestando interesse em dois novos elementos que acabam por ganhar um valor bastante mais importante que os Quatro Elementos e, inclusive, a Mãe Natureza: o Petróleo, e a Indústria.
Passam dias, meses, anos seguidos, em que o Homem convive com os novos elementos, na procura da sua evolução sem paralelo...
... a Poluição, outrora desconhecida, ou simplesmente ignorada, cresce a uma velocidade vertiginosa, fora do alcance de tudo o que a rodeia, acabando por se auto-proclamar como a entidade mais importante, dominando sobre tudo e todos...
Passam dias, meses, anos seguidos, em que o Homem lamenta a sua cobiça...
Passam dias, meses, anos seguidos, em que o Homem manifesta necessidade em mudar...
Passam dias, meses, anos seguidos, em que tudo se mantem da mesma forma...
Passam dias, meses, anos seguidos...
... a Consciência, outrora ignorada, finalmente consegue toda a atenção do Homem. Será que ainda a tempo?


Penso que a partir de aqui todos sabemos a história. Resta saber o que ainda será possível fazer para que se consiga dar o fim ideal a esta história, um fim possível. Deixar de pensar que são os outros que têm de fazer alguma coisa para defender o meio ambiente.
O que é que cada um de nós pode fazer? Deixo-vos a questão...


Despeço-me com amizade,
Dr. Gasóleo

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